O relógio circadiano pode ser estimulado por duas diferentes vias, sendo a luminosidade a que parece ter o maior efeito em ajustar o relógio circadiano. Para a maioria das pessoas, o ciclo circadiano completo é de 24 horas. Outros fatores que podem interferir no relógio circadiano incluem a genética, prática de exercícios, insônia, secreção hormonal e medicações.
A homeostase (regulação) do relógio circadiano permite a ativação ou inibição de genes envolvidos em diversas funções orgânicas. Como exemplo: sono, apetite, temperatura corporal e o estado de vigília.
Os autores do estudo identificaram que a insulina (secretada após a refeição) pode zerar o relógio circadiano em células de camundongos, por meio da modulação das enzimas: phosphatidylinositide 3-kinases e mitogen-activated protein kinases.
Com os resultados, os autores relatam que a insulina pode permitir a sincronização do relógio circadiano por meio dos ajustes nos horários das refeições. No entanto, este mecanismo não poderá ser utilizado em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2 porque estes possuem resistência à ação da insulina.
Referência:
Sato M, et al. The role of the endocrine system in feeding-induced tissue-specific circadian entrainment. Cell Rep 2014; 8(2):393-401.
DOI: http://dx.doi.org/10.1016/j.celrep.2014.06.015