sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Calorimetria

Não é mais uma teoria sobre o aquecimento global!

Calorimetria usada para alimentos: obtêm-se o quanto de energia é gasto para “queimar” completamente a matéria. A temperatura média destes calorímetros chega facilmente a 400 ºC, e o gasto energético total é dado em Kcal.

Biocalorimetria ou Micro calorimetria: mede a energia envolvida entre as interações biológicas. A temperatura destes calorímetros é de no máximo 130 ºC porque não há a necessidade de “incinerar” a matéria. O gasto energético total é dado em µcal.

Exemplo de matéria que pode ser medida por biocalorimetria: Proteína.
A proteína é uma estrutura mantida por várias ligações covalentes e não-covalentes entre os aminoácidos. Quando aquecida, pelo calorímetro, as ligações não-covalentes se rompem, desnaturando a proteína.

Calorímetros:
Calorimetria Diferencial de Varredura:
O princípio deste método é de que as duas amostras devem ter temperaturas iguais na resistência principal: ∆T = 0.
Quando a amostra começa a esfriar, a resistência auxiliar começa a fornecer uma maior temperatura, ocorrendo um pico no gráfico. Quanto maior é o pico, menos cooperativo é o sistema, ou seja, a proteína é mais estável.

Calorimetria Titular Isométrica:
O mecanismo é semelhante porem a temperatura da resistência auxiliar não varia.
É introduzido um ligante na amostra para que haja uma nova interação (ligante-amostra), isto fará com que a estrutura da proteína se altere.
A temperatura da resistência principal é que vai ser alterada, podendo-se observar qual é a interação entre o ligante e a amostra (se a ligação é hidrofílica, hidrofóbica, covalente, etc).

Baseado no Seminário: “Biocalorimetria molecular”
Palestrante: Profa. Dra. Maria Lúcia