· Perda de memória;
· Incapacidade de pensamento;
· Dificuldade de compreensão;
· Incapacidade para o trabalho;
· Morte.
Atualmente a doença é descrita sendo:
· Neurodegenerativa;
· Maior causa de demência no mundo;
· Causadora de déficit de memória;
· Prevalente em indivíduos com idade acima de 80 anos;
· Menor expectativa de vida, proporcionando o óbito entre 5-10 anos após o diagnóstico.
Obs: O aumento no número de casos da doença deve-se principalmente pelo aumento da expectativa de vida da população mundial.
Características histopatológicas da doença de Alzheimer:
· Sulcos cerebrais aumentados;
· Aumentos dos ventrículos cerebrais;
· Diminuição da massa cerebral;
· Formação de placas senis e emaranhados neurofibrilares.
Placas senis = agregados protéicos extra-celulares.
Emaranhados neurofibrilares = agregados protéicos intra-celulares.
Formação das placas senis:
As placas senis são formadas a partir do peptídeo β-amilóide.
Normalmente, o organismo possui duas enzimas (α-secretase e γ-secretase) quebrando a proteína APP. Na presença da doença de Alzheimer há também a presença de uma outra enzima, a β-secretase, quebrando a proteína APP para formar o peptídeo β-amilóide.
Agentes tóxicos na Doença de Alzheimer:· Fibrilas – Acreditava-se que fosse o principal agente tóxico da doença, levando a uma perda de conexão entre os neurônios.
· Oligômeros – Atualmente é considerado como o principal agente tóxico da doença. Os oligômeros são os agentes formadores das fibrilas, aumentando a fosforilação da proteína Tau e causando assim a agregação plaquetária (placas senis).
Os oligômeros também atacam e destroem os neurônios.
Baseado no Seminário: “Análises de expressão gênica em modelos de neuroproteção e neurodegeneração: possíveis implicações para a patogênese da doença de Alzheimer”Palestrante: Dr. Adriano Sebollela