Sabe-se que as pessoas reagem de maneira diferente a certos nutrientes, dependendo de seus genes. Como exemplo, podemos citar a intolerância à lactose, mais comum entre asiáticos e africanos do que entre pessoas de ascendência européia.
Os resultados de estudo preliminar, envolvendo 101 mulheres caucasianas, que forneceram uma amostra de DNA retirada da bochecha, mostraram que aquelas que adotaram a dieta considerada mais apropriada ao seu genótipo perderam de duas a três vezes mais peso do que as outras.
As mulheres seguiram três dietas diferentes ao longo de um ano, sendo divididas em três genótipos, descritos como:
- G1: grupo que reage positivamente a uma dieta hipoglicídica, normoproteica e normolipídica;
- G2: grupo que reage positivamente a uma dieta hipoglicídica, hiperproteica e normolipídica; e
- G3: grupo que reage positivamente a uma dieta balanceada (normoglicídica, normoproteica e hiperlipídica)
Os pesquisadores concluíram que as voluntárias que seguiram a dieta adequada ao seu genótipo perderam de duas a três vezes mais peso durante o período em comparação com as que seguiram a dieta que não era a mais adequada.
Segundo os especialistas, os resultados, apresentados na conferência da American Heart Association, são compatíveis com os de estudos anteriores, mas são necessárias mais pesquisas antes que a descoberta possa ser usada em escala comercial.
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Adaptado de O Globo. Matéria publicada em 05/03/2010. Disponível em: http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2010/03/05/teste-de-dna-poderia-prever-dieta-mais-eficiente-diz-estudo-915995394.asp