O primeiro “açougue vegano” de São Paulo chamado de “No Bones – The Vegan Butcher Shop” vende salsichas à base de tomate seco com cenoura, beterraba e batata. As linguiças são feitas de feijão com especiarias e farinha de glúten. A coxinha, típico salgadinho recheado de frango desfiado é recheado com jaca.
Segundo o jornal, já existem “açougues veganos” em Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.
Apenas para lembrar os principais tipos de dieta vegetariana são as seguintes:
- Vegetarianismo puro ou estrito: não há consumo de nenhum derivado animal na sua alimentação (ex: carnes, ovos, laticínios, mel);
- Veganismo: indivíduo vegetariano estrito que recusa o uso de componentes animais não alimentícios (como vestimentas de couro, lã e seda, assim como produtos testados em animais). Em inglês utuiliza-se o termo "vegan" como referência a esse indivíduo. No Brasil esse termo foi traduzido como vegano.
- Lacto-vegetarianismo: excluem os ovos, alimentando-se de vegetais, leite e derivados (ex: queijo, iogurte).
- Ovo-vegetarianismo: alimentam-se de vegetais e de ovos, mas não consomem leite e seus derivados.
- Ovo-lacto-vegetarianismo: não ingerem carnes, mas consomem produtos animais como ovos e leite. É o tipo mais comum de vegetarianismo.
- Semi-vegetarianismo: não são considerados vegetarianos. São indivíduos que consomem carnes (geralmente brancas e/ou mariscos) em menos de três refeições por semana.
- Crudivorismo: são, na grande maioria dos casos, um vegetariano estrito que utiliza alimentos crus, aquecidos pelo sol ou, quando isto não é possível, pelo forno bem baixo (até 40ºC). Alguns podem aceitar leite cru e carne crua também, descaracterizando o termo vegetariano estrito. Utilizam alimentos em processo de germinação (cereais integrais, leguminosas e oleaginosas).
- Frugivorismo: vegetariano estrito que utiliza apenas frutos na sua alimentação. O conceito de "frutos" segue a definição botânica, que inclui os cereais, alguns legumes (abobrinha, beringela...), oleaginosos e as frutas.
- Macrobiótico: forma de alimentação que pode ou não ser vegetariana. A dieta macrobiótica, diferentemente das vegetarianas, apresenta indicações específicas quanto à proporção dos grupos alimentares a serem utilizados. Essas proporções seguem diversos níveis, podendo ou não incluir as carnes (geralmente brancas). A macrobiótica não recomenda o uso de leite, laticínios ou ovos.
Realmente o número de restaurantes vegetarianos vem crescendo a cada dia.
Rio de Janeiro:
- Prana (Rua Ererê, nº 11 D Praça São Judas Tadeu, Cosme Velho);
- Vegana Chácara (Rua Hans Staden, nº 30, Botafogo);
- Spazziano (Rua Prudente de Morais nº 729, Ipanema);
- Bardana (Praça Ana Amélia nº 9, sobreloja, Centro – Castelo);
- Reino Vegetal (Rua Luiz de Camões, nº 98 – Centro);
- Radhe Shyam (Rua Felipe Camarão, nº 140, Tijuca)
São Paulo:
- Anna Prem (Rua Muniz de Souza, nº 1114, Aclimação);
- Asseama (Avenida Comandante Antônio Paiva Sampaio, nº 122, Tucuruvi);
- Barão Natural (Alameda Barão de Limeira, 1090, Sta Cecília);
- Casa Jaya (Rua Capote Valente, nº 305, Pinheiros).
Minas Gerais:
- Marquês (Rua Marques de Maricá, 56, Santo Antonio);
- Casa Nascente do Sol (Rua Paraguai, 86 – Sion).
Espírito Santo: o mais conhecido é Sol da Terra (Rua Barão de Monjardim, nº 171, Vitória).