domingo, 1 de novembro de 2009

Ácidos Graxos

Os ácidos graxos fazem parte da estrutura de grande parte dos lipídios, apresentando, normalmente, números pares de átomos de carbonos sem ramificações.

Classificação dos AG segundo a cadeia carbônica:
· Cadeia curta (AGCC): 2 a 6 átomos de carbono;
· Cadeia média (AGCM): 8 a 12 átomos de carbono;
· Cadeia longa (AGCL): 14 a 18 átomos de carbono;
· Cadeia muito longa (AGML): > 18 átomos de carbono na cadeia.

Constituição e diferenciações na estrutura química dos ácidos graxos:


  • Ácidos graxos saturados: são aqueles que contém uma única liga entre carbonos.

  • Ácidos graxos insaturados: são aqueles que contém dupla ligação entre carbonos.

Quando um ácido graxo tiver uma dupla ligação é chamado monoinsaturado, assim como, os que apresentam mais de uma dupla ligação entre carbonos se denominam ácidos poliinsaturados.

Ácidos graxos saturados:
· Não possuem duplas ligações
· São geralmente sólidos à temperatura ambiente
· Gorduras de origem animal são geralmente ricas em ácidos graxos saturados

Ácidos graxos insaturados
· Possuem uma ou mais duplas ligações; são mono ou poliinsaturados.
· São geralmente líquidos à temperatura ambiente.
· A dupla ligação, quando ocorre em um ácido graxo natural, é sempre do tipo "cis". A hidrogenação industrial leva à formação de isômeros trans.
· Os óleos de origem vegetal são ricos em ácidos graxos insaturados.
Quando existem mais de uma dupla ligação, estas são sempre separadas por pelo menos 3 carbonos, nunca são adjacentes nem conjugadas.

Sistema Ômega (W)
Feita a partir do grupamento metil terminal, que é chamado "carbono ômega".
Estes ácidos graxos são essenciais, ou seja, não podem ser sintetizados pelo homem. Devem ser obtidos da dieta, pois são sintetizados apenas por vegetais.

Os ácidos graxos essenciais (aqueles que os animais não conseguem sintetizar) encontram-se principalmente na composição das células vegetais, sendo sua presença imprescindível na dieta, especialmente, em se tratando dos ácidos linoléico e o linolênico.

Ácidos ômega-6 e ômega-3
São duas famílias de ácidos graxos poliinsaturados (PUFA), cada uma representada por um ácido essencial: o ácido linoléico (18:2 – LA –w-6) e o ácido alfa-linolênico (18:3 – ALA – w-3), que por sua vez, dão origem a outros ácidos essenciais de cadeias mais longas, chamados de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (LCPUFA).
Os ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 são obtidos por meio da dieta ou produzidos pelo organismo a partir dos ácidos linoléico e alfa-linolênico, pela ação de enzimas alongase e dessaturase. As alongases atuam adicionando dois átomos de carbono à parte inicial da cadeia, e as dessaturases agem oxidando dois carbonos da cadeia, originando uma dupla ligação com a configuração cis.
Nos mamíferos tem sido isoladas e identificadas dessaturases capazes de introduzir duplas ligações nas posições Δ5, Δ6 e Δ9. A Δ9 dessaturase atua, predominantemente, na síntese de ácidos graxos monoinsaturados, tendo como principal substrato o ácido esteárico (18:0), que é o precursor do ácido oléico (18:1), da família ômega-9. As enzimas Δ5 e Δ6 atuam na dessaturação de ácidos graxos poliinsaturados, apresentando maior afinidade com os substratos mais insaturados, o que resulta em uma maior probabilidade da síntese dos ácidos graxos da família ômega-3.


ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-3

Alfa-linolênico (ALA)
O corpo converte o ALA em ácidos graxos de cadeia maior, o
ácido eicosapentaenóico (EPA) e o ácido docosahexaenóico (DHA).

Eicosapentaenóico (EPA)
É um
ácido graxo dos ω-3. O EPA e seus metabolitos atuam no organismo principalmente em virtude de sua associação com o ácido araquidónico.
O ácido eicosapentaenóico é um
ácido graxo insaturado e o precursor da prostaglandina-3 (agregador plaquetário), do tromboxano-3 e o leucotrieno-5 (todos eicosanóides).
Fontes:
óleo de fígado de bacalhau, arenques, verdel, salmão, sardinhas e sábalo. Também se encontra no leite materno

.

Docosahexaenóico (DHA)
Ácido graxo do tipo
ômega-3. Quimicamente, é um ácido carboxílico encontrado nos óleos dos peixes.
É possível
metabolizar DHA através da conversão no organismo do ácido alfa-linolênico (ALA), mas é difícil obter a quantidade recomendada de 220 mg diários de DHA porque o grau de conversão de ALA a DHA é reduzido.
Fontes: peixes de água fria (como o
salmão, o arenque ou a anchova).
A raíz dos estudos que començaram a desenvover-se para analisar as propriedades dos omega-3 e em especial do DHA, faz 3 anos se obtém na Europa o DHA mais puro que existe no mercado: a 70% na forma de
triglicérideos cuja importância é a absorção e biodisponibilidade que têm.
Obs: O DHA vendido no mercado brasileiro em forma de cápsulas se encontra de 50, 60 e 70% na forma de
etil ou metil ésteres, o DHA europeu está na forma de triglicérides cuja importância é a absorção e a biodisponibilidade. O DHA na forma de triglicerídeos é a melhor forma de absorção.
O DHA tem importante função na formação, desenvolvimento e funcionamento do cérebro e da retina, sendo predominante na maioria das membranas celulares desses órgãos. Na retina, encontra-se ligado aos fosfolipídios que estão associados à rodopsina, uma proteína que interage no processo de absorção da luz. Seu mecanismo de ação possivelmente está relacionado com o aumento na eficiência do processo de transdução da luz e com a regeneração da rodopsina. A diminuição dos níveis desse ácido graxo nos tecidos da retina tem sido associada, em recém-nascidos, com anormalidades no desenvolvimento do sistema visual, e em adultos, com a diminuição da acuidade visual.
Por ser altamente insaturado, o DHA atua influenciando as propriedades físicas das membranas cerebrais, as características dos seus receptores, as interações celulares e a atividade enzimática. Com o envelhecimento do indivíduo, há um aumento do estresse oxidativo, que atua reduzindo os níveis do DHA e do Araquidônico no cérebro. Esse processo resulta em um aumento na proporção de colesterol no cérebro e ocorre em maior intensidade nas doenças de Alzheimer, Parkinson e na esclerose lateral amiotrófica.
Em estudos efetuados com animais, observou- se que dietas deficientes em ácidos graxos n-3 provocam o declínio da concentração de DHA nos tecidos do cérebro e da retina, elevando a quantidade de docosapentaenóico. Esses resultados evidenciam que um alto grau de insaturação é requerido no cérebro, pois, na ausência do DHA e de seus precursores, ocorre a síntese do Docosapentaenóico.


EPA e DHA
Estes PUFAs, incorporados no interior da membrana celular, influem na permeabilidade da mesma, agindo nas funções de receptor, na atividade enzimática, citoquinas e na produção de eicosanóides. Os ômega-6 geram eicosanóides das séries 2 e 4 e os ômega-3, eicosanóides das séries 3 e 5. Dependendo da procedência dos eicosanóides, o efeito fisiológico no organismo será diferente. O ácido linoléico convertese em longas cadeias, tal como o ácido gama-linolênico e o ácido araquidônico, através do processo de dessaturação e elongação. O ácido graxo alfa-linolênico é convertido em ácido eicosapentaenóico-EPA e em ácido docosahexaenóico-DHA. A taxa de conversão é muito baixa em humanos e diminui ainda mais à medida que a quantidade de ácido linoléico aumenta, pois os dois substratos competem pelo mesmo sistema enzimático. Portanto, as fontes de n-3 obtidas através da ingestão de alimentos são muito importantes.

Ácido linoléico conjugado (CLA)
Refere-se a uma família composta por alguns isómeros do ácido linoléico.
O CLA têm sido bastante utilizado como suplemento alimentar por atletas devido ao seu suposto efeito em aumentar a utilização de gordura pelo organismo e, desta forma, promover o emagrecimento e aumento de massa magra.
Estudos com animais têm demonstrado resultados animadores na redução de gordura corporal. Porém, melhores resultados em humanos na diminuição da gordura corporal aconteceram naqueles que tinham deficiência de CLA no organismo, como por exemplo pessoas vegetarianas. Os obesos também conseguiram melhores resultados no uso do ácido linoléico conjugado na redução da gordura corporal.


ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-6
Ácido linoléico
É o
ácido graxo insaturado ômega-6 suficientemente consumido na maioria das dietas, de fontes abundantes tal como óleos de frituras e carnes.

Ácido gama-linolênico (GLA)
É um
ácido graxo essencial ômega-6 e um isômero do ácido alfa-linolênico, o qual é o ácido graxo ômega 3.
GLA é obtido de óleos vegetais, porém o corpo humano produz GLA do
ácido linoléico (LA). Esta reação é catalisada por Δ6-dessaturase , uma enzima que permite a criação de ligações duplas sobre o 6° carbono contando-se do grupo carboxila terminal.
Entretanto, uma deficiência de GLA pode ocorrer quando há a redução da eficiência da conversão de Δ6-
dessaturase ou nos estados de doenças onde há um consumo excessivo de metabólitos de GLA.

Araquidônico (AA)
O ácido araquidônico está presente nas membranas das células corporais, e é o precursor da produção de
eicosanóides. É um dos ácidos graxos essenciais, que precisam ser obtidos via alimentação pela maioria dos mamíferos. Alguns deles possuem pequena capacidade de converter o ácido linoléico
em ácido araquidônico, ou não conseguem fazê-lo, e por isso é essencial que o obtenham na dieta.
O araquidônico está fortemente relacionado com o desenvolvimento do cérebro e da retina durante o período gestacional e os primeiros anos de vida. Embora seja encontrado no cérebro em quantidades menores que o Docosahexaenóico, os fosfolipídios associados aos neurônios são altamente enriquecidos com este ácido graxo, o que tem sugerido o seu envolvimento na transmissão sináptica. Pela ação das fosfolipases, estimulada por neurotrasmissores e neuromoduladores, o araquidônico é obtido na forma de ácido graxo livre. Nessa forma, o araquidônico permanece por um curto espaço de tempo, podendo alterar a atividade dos canais iônicos e das proteínas quinases.
O ácido araquidônico é obtido a partir de três fontes: fosfolipídios de reserva do organismo, dieta e a partir do processo de alongamento e dessaturação do ácido linoléico, muito freqüente nos alimentos e oxidado em presença da enzima lipoxigenase ou cicloxigenase
O consumo exclusivo e constante de gorduras vegetais contendo grandes quantidades de n-6 pode resultar em produção excessiva de eicosanóides e peróxidos da série Leucotrienos, prostaciclinas e tromboxanos. Em um organismo sadio, quantidades extremamente baixas de eicosanóides são produzidas, enquanto que em tecidos alterados e em condições patológicas, como: inflamações, artrites, hemorragias, lesões vasculares e oncogêneses, grandes quantidades são sintetizadas.
Estes fenômenos têm relação com as prostaglandinas, leucotrienos, tromboxanos e radicais livres dos peróxidos. É necessário também destacar como são importantes os efeitos antagonistas do tromboxano e a prostaciclina. O tromboxano favorece a agregação das plaquetas, enquanto que a prostaciclina inibe a agregação das plaquetas e dispersa os agregados já formados. O aparecimento de escleroses, por exemplo, está relacionado a um déficit de prostaciclina.

ÁCIDOS GRAXOS ÔMEGA-9
Ácido Oléico
É um ácido graxo essencial (
ômega 9), o qual participa do metabolismo, desempenhando um papel fundamental na síntese dos hormônios.
O ácido oléico é obtido a partir da
hidrólise da gordura animal e de certos óleos vegetais (óleo de oliva, palma, uva, etc).

Ácido Erúcico
É um
ácido graxo ômega-9 monoinsaturado, degradado no corpo humano pela Acetil-CoA deidrogenase produzida no fígado, a qual o converte em ácidos graxos de cadeia mais curta, os quais são, por sua vez, degradados ainda mais.


RELAÇÃO ÔMEGA-3 / ÔMEGA-6
Entre as principais funções dos ácidos graxos estão o depósito de energia e a conformação das membranas celulares, sendo também precursores de substâncias, como as prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos. O número e a posição das duplas ligações determinam as propriedades físicas e químicas dos PUFAs. As famílias w-6 e w-3 têm diferentes funções fisiológicas e atuam em conjunto para regular os processos biológicos.
Os ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 são conhecidos como ácidos graxos essenciais porque os humanos não podem sintetizá-los e, portanto, precisam obtê-los a partir da dieta. Os humanos podem converter o ácido linoléico (LA, w-6) em ácido araquidônico (AA – w-6 ), e o ácido α-linoléico (ALA – w-3) em ácido eicosapentaenóico (EPA – n-3), ácido docosaenóico (DHA – n-3) e ácido docosapentaenóico (DPA – w-3). Ainda que seja reconhecida a competição entre as famílias w-6 e w-3 pelas mesmas enzimas de dessaturação (delta-6 saturase), estas preferem os ácidos w-3 em relação aos w-6.

Mediadores Inflamatórios
A família ômega-6 produz eicosanóides inflamatórios e cancerígenos, aumentando o risco de situações como: câncer, morte súbita, doenças cardíacas, vasoconstrição, aumento da pressão arterial, elevação da taxa de triglicerídeos, artrite, depressão entre outras doenças inflamatórias.


Os ácidos graxos ômega-3 são antiinflamatórios, antitrombóticos, antiarrítmicos e reduzem os lipídeos do sangue, tendo propriedades vasodilatadoras. Esses efeitos benéficos foram demonstrados na prevenção de doenças cardíacas, da hipertensão, do diabete tipo 2, da artrite reumatóide entre outras.
A presença de grandes quantidades de w-6 na dieta pode resultar em uma produção excessiva de eicosanóides e peróxidos com maior capacidade para inibir a síntese de prostaciclina.
Neste sentido, os ácidos graxos w-3 (Eicosapentaenóico-EPA e Docosahexaenóico-DHA) provenientes da carne de peixe incorporam-se facilmente aos fosfolipídios no lugar do ácido araquidônico (AA – w-6) e entram para o ciclo produzindo eicosanóides ou docosanóides apropriados, como Leucotrienos3, PGI3, TXA3. Os ácidos graxos n-3 são, portanto, pobres geradores de peróxido quando comparados ao ácido araquidônico (w-6) e constituem falsos substratos para a cicloxigenase, conseguindo inibir a síntese posterior de eicosanóides não apropriados. Assim como o EPA inibe a síntese de prostaciclina e tromboxano, o DHA inibe preferencialmente a síntese de tromboxano. Isto significa que o DHA é um melhor fator antitrombótico, além do tromboxano TXA3 gerado a partir do n-3, que é um fator favorecedor da agregação plaquetária, muito mais débil que o tromboxano-TXA2, gerado a partir do ácido araquidônico.
No que diz respeito à formação de trombos, estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que efeitos anti-trombogênicos podem ser atribuídos a um aumento de ácidos graxos n-3 na dieta. Um aumento relativo no conteúdo de ácido eicosapentaenóico (EPA – w-3), comparado ao do ácido araquidônico (AA – w-6), poderia diminuir a tendência de agregação plaquetária, devido ao balanço entre tromboxanos e prostaciclinas e ao seu efeito vasodilatador.


Esta é uma entre as várias funções dos ácidos graxos w-3, que atuam no sistema cardiovascular e contribuem para a redução da tendência de formação de trombos.
Em sociedades industrializadas, a relação entre w-6 e w-3 teria aumentado devido ao incremento do consumo de óleos vegetais ricos em ácido linoléico (w-6) e redução do consumo de alimentos ricos em ácidos graxos n-3.


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